<font color=0094E0>Levar a luta da festa até ao voto</font>
Mais de uma centena de camaradas e amigos participaram, sábado, na primeira das jornadas de trabalho voluntário que converterão, nos dias 4, 5 e 6 de Setembro, a Quinta da Atalaia no espaço físico, em Portugal, com mais fraternidade e amizade por metro quadrado. Perante o actual quadro eleitoral de enorme exigência, a ajuda voluntária é muito importante para levar a luta, da Festa do Avante! ao voto na CDU.
Contribuir para o sucesso da Festa para dar mais força à CDU
Chegados ao terreno, num dia em que o sol chegou a ferver acima dos 40 graus, logo deparámos com ruídos provenientes dos estaleiros de materiais, onde sons de martelos e de serras eléctricas davam a entender uma maior azáfama. Na carpintaria, não havia mão a medir na construção de bancos, mesas, cadeiras e na preparação das placas que darão as paredes dos espaços e serão decoradas a preceito ou convertidas em balcões.
Como nos referiu, pouco depois, o membro do secretariado da Festa, Pedro Lago, «estamos num ano com características particulares decorrentes das eleições, que nos obrigaram a tomar algumas medidas excepcionais, para que seja possível às organizações do Partido manter e melhorar os parâmetros de qualidade da Festa, sem nunca descurar a luta pelo esclarecimento do nosso povo nas eleições que temos pela frente».
Assim, este ano e excepcionalmente, na maioria dos espaços das organizações regionais do PCP, as estruturas de tubo e braçadeiras não foram desmontadas, para facilitar a montagem e garantir que a Festa contribuirá decisivamente para o prioritário, exigente e quotidiano trabalho de mobilizar os trabalhadores e o povo, em cada região e local de trabalho, para um decisivo reforço da CDU.
Em construção está o Espaço Internacional, onde brigadas de camaradas, protegidos pelas sombras das árvores, foram iniciando a montagem das estruturas que o tornarão tão aprazível como o resto e vasto terreno da Atalaia. No espaço onde ficará o Pavilhão Central, durante o dia foram-se empilhando os materiais junto a um terreno já marcado em quadricula, aguardando a montagem do tubo. Ambos os espaços centrais terão, como sempre, uma estrutura original e própria, que é e continuará a ser sempre diferente, esclareceu Pedro Lago.
Uma Festa sempre melhor
Com o passar dos anos torna-se cada vez mais necessário o trabalho de manutenção de materiais, sendo, actualmente, uma das frentes de trabalho que requer mais atenção e empenho por parte dos construtores. «São infraestruturas que nos dão quase tanto trabalho como as obras novas que vamos fazendo, e são cada vez mais», afirmou Pedro Lago. Há, portanto, frentes de trabalho onde nunca serão demais as mãos que pretendam ajudar «nas frentes de carpintaria, pintura, decoração, electricidade, e na manutenção de água, electricidade e esgotos, pois pretendemos continuar a melhorar os espaços interiores e cozinhas, e dar um significativo salto qualitativo, no âmbito das exposições políticas, do embelezamento e da decoração dos espaços, onde a prioridade será dada à importância do reforço da CDU».
Haverá, no entanto, outros melhoramentos que elevarão fortemente a qualidade da Festa, designadamente a criação de rampas para o acesso aos sanitários dos convivas portadores de deficiência. É mais uma melhoria que decorre do trabalho de alargamento dos sanitários, iniciado no ano passado e agora concluído, como terminado e bem mais bonito ficou o espaço envolvente do restaurante de apoio à construção. A rede de esgotos foi ampliada e está concluída a sua ligação total à rede pública, acrescentou o responsável da Festa.
Outra melhoria qualitativa que deixará satisfeitos todos os animadores e públicos do Avanteatro será um definitivo estrado de tijolo e cimento que vem substituir a madeira do palco.
À criatividade e capacidade de proposta de cada organização regional do Partido ficam destinados, entre muitas outras tarefas, as de decoração e embelezamento dos espaços regionais.
Há sempre muita coisa a fazer, na Festa como na luta «Por uma vida melhor». Como a luta contra a política de direita do Governo PS, também as jornadas de trabalho continuam, já depois de amanhã, onde todos fazemos falta.
Todos fazemos falta
Dispersas e com ancinhos, da entrada da Quinta da Princesa até ao lago, junto ao Tejo, algumas brigadas de camaradas e amigos iniciaram o também longo trabalho de limpeza do terreno. Aos poucos, o solo coberto de palhas e ervas secas vai-se transformando no verde tapete de relva que sempre recebe quem nos visita.
A polvilhar o terreno, grupos de miúdos, «como bandos de pardais à solta» correm, desfrutam, brincam e dispõem-se até a ajudar os pais, quando podem, na construção, e nem faltam alguns de berço.
Nos espaços comerciais, no cimo das estruturas, brigadas de electricistas e aprendizes empoleirados em escadotes iam esticando os arames onde assentará toda a iluminação dos espaços.
Havia também, além daqueles que cuidam dos canos e das águas, que nunca se entende bem em que lugar recôndito da Festa estarão a trabalhar por andarem sempre junto ao solo ou por debaixo dele, o habitual rodopio provocado pelo transporte de materiais e a recolha de lixos e das palhas apanhadas pelas brigadas de limpeza do terreno. Camaradas e amigos iam cuidando de plantas e árvores que revigoram e revitalizam até Setembro, tratadas por mãos que lhes querem. A jardinagem é também uma tarefa em nada descurada, como comprovámos.
Lurdes Fernandes, reformada e militante, há uns anos que ganhou gosto ao trabalho de cuidar das laranjeiras, junto ao lago, quando vinha de Lisboa às jornadas. Há mais de dois anos que as «poda e levanta do chão», como nos disse, enquanto as regava. O prazer que ganhou pelas laranjeiras foi tanto que até fez recentemente uma curso de poda, em Lisboa, para cuidar das árvores de frutos. Durante a festa, ela acompanha os padeiros e a distribuição do pão pela Festa.
No espaço do polidesportivo, a meio da tarde, outra brigada de camaradas abriu as lonas verdes que servirão de tectos e refrescarão visitantes e praticantes das várias modalidades que a Festa oferece.
Já há tendas montadas no interior, e camaradas com férias marcadas para darem o seu contributo à construção da Festa, que mais não é do que a continuação da luta, que saberemos levar ao voto as vezes que forem necessárias. Há trabalho para todos e quem não sabe, pode sempre «aprender, aprender, aprender sempre».
1.º Convívio de comunistas da Fiequimetal
«A importância de todos colaborarem, no actual quadro de grande exigência, para sermos capazes de a construir é fundamental para que a Festa seja o ponto de partida para as batalhas eleitorais que se avizinham», afirmou Jerónimo de Sousa, no Primeiro Convívio da organização do PCP na Fiequimetal/CGTP-IN, sábado, na Quinta da Atalaia.
A organização do PCP na Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN) reuniu mais de 300 convivas, entre trabalhadores, representantes sindicais e familiares, num almoço-convívio, após o qual interveio o Secretário-Geral do PCP .
Antes, agradecendo a presença do Secretário-Geral, o dirigente e membro da Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN, João da Silva, apelou à continuação da luta dos trabalhadores pelos seus direitos, condenou a política de direita do Governo PS e dos restantes adversários da CDU, e recordou como é importante o contributo de todos para a continuação do crescimento e influência do PCP e dos seus aliados, tanto nos planos eleitorais que se aproximam, como nos locais de trabalho e nas lutas, salientando a importância que a Festa do Avante! pode ter para esse resultado.
Jerónimo de Sousa, de improviso e apressado por compromissos, também partidários, em Santarém,
começou por ser correspondido por um forte aplauso que pediu, em solidariedade com a luta do trabalhadores da Autoeuropa pelos seus direitos adquiridos.
Depois de salientar que as dificuldades na luta têm sido vencidas, na CDU, «graças ao reforço da organização partidária, porque estamos unidos na batalha pela transformação da sociedade, rumo ao socialismo, o Secretário-Geral caracterizou «a actual política de direita do Governo com os cortes nos salários, os despedimentos, a sua facilitação por via do Código do Trabalho e o ataque aos direitos laborais e sociais, à contratação colectiva», salientando que estas são as consequências da actual crise provocada pelo Governo PS.
Uma das provas de que vale a pena lutar, enunciada por Jerónimo de Sousa, «é a luta dos trabalhadores pela aplicação dos Contratos Colectivos de Trabalho, de que a Fiequimetal/CGTP-IN é um excelente exemplo», acrescentando que «só batalha a batalha podemos ir obtendo resultados».
E dessas, destacou as eleições, recordando como perante tanto esforço de militantes para uma luta que nos é tantas vezes desigual, são cada vez mais os camaradas e amigos que se deslocam centenas de quilómetros para ajudarem a construir a Festa e para conviver.
Como nos referiu, pouco depois, o membro do secretariado da Festa, Pedro Lago, «estamos num ano com características particulares decorrentes das eleições, que nos obrigaram a tomar algumas medidas excepcionais, para que seja possível às organizações do Partido manter e melhorar os parâmetros de qualidade da Festa, sem nunca descurar a luta pelo esclarecimento do nosso povo nas eleições que temos pela frente».
Assim, este ano e excepcionalmente, na maioria dos espaços das organizações regionais do PCP, as estruturas de tubo e braçadeiras não foram desmontadas, para facilitar a montagem e garantir que a Festa contribuirá decisivamente para o prioritário, exigente e quotidiano trabalho de mobilizar os trabalhadores e o povo, em cada região e local de trabalho, para um decisivo reforço da CDU.
Em construção está o Espaço Internacional, onde brigadas de camaradas, protegidos pelas sombras das árvores, foram iniciando a montagem das estruturas que o tornarão tão aprazível como o resto e vasto terreno da Atalaia. No espaço onde ficará o Pavilhão Central, durante o dia foram-se empilhando os materiais junto a um terreno já marcado em quadricula, aguardando a montagem do tubo. Ambos os espaços centrais terão, como sempre, uma estrutura original e própria, que é e continuará a ser sempre diferente, esclareceu Pedro Lago.
Uma Festa sempre melhor
Com o passar dos anos torna-se cada vez mais necessário o trabalho de manutenção de materiais, sendo, actualmente, uma das frentes de trabalho que requer mais atenção e empenho por parte dos construtores. «São infraestruturas que nos dão quase tanto trabalho como as obras novas que vamos fazendo, e são cada vez mais», afirmou Pedro Lago. Há, portanto, frentes de trabalho onde nunca serão demais as mãos que pretendam ajudar «nas frentes de carpintaria, pintura, decoração, electricidade, e na manutenção de água, electricidade e esgotos, pois pretendemos continuar a melhorar os espaços interiores e cozinhas, e dar um significativo salto qualitativo, no âmbito das exposições políticas, do embelezamento e da decoração dos espaços, onde a prioridade será dada à importância do reforço da CDU».
Haverá, no entanto, outros melhoramentos que elevarão fortemente a qualidade da Festa, designadamente a criação de rampas para o acesso aos sanitários dos convivas portadores de deficiência. É mais uma melhoria que decorre do trabalho de alargamento dos sanitários, iniciado no ano passado e agora concluído, como terminado e bem mais bonito ficou o espaço envolvente do restaurante de apoio à construção. A rede de esgotos foi ampliada e está concluída a sua ligação total à rede pública, acrescentou o responsável da Festa.
Outra melhoria qualitativa que deixará satisfeitos todos os animadores e públicos do Avanteatro será um definitivo estrado de tijolo e cimento que vem substituir a madeira do palco.
À criatividade e capacidade de proposta de cada organização regional do Partido ficam destinados, entre muitas outras tarefas, as de decoração e embelezamento dos espaços regionais.
Há sempre muita coisa a fazer, na Festa como na luta «Por uma vida melhor». Como a luta contra a política de direita do Governo PS, também as jornadas de trabalho continuam, já depois de amanhã, onde todos fazemos falta.
Todos fazemos falta
Dispersas e com ancinhos, da entrada da Quinta da Princesa até ao lago, junto ao Tejo, algumas brigadas de camaradas e amigos iniciaram o também longo trabalho de limpeza do terreno. Aos poucos, o solo coberto de palhas e ervas secas vai-se transformando no verde tapete de relva que sempre recebe quem nos visita.
A polvilhar o terreno, grupos de miúdos, «como bandos de pardais à solta» correm, desfrutam, brincam e dispõem-se até a ajudar os pais, quando podem, na construção, e nem faltam alguns de berço.
Nos espaços comerciais, no cimo das estruturas, brigadas de electricistas e aprendizes empoleirados em escadotes iam esticando os arames onde assentará toda a iluminação dos espaços.
Havia também, além daqueles que cuidam dos canos e das águas, que nunca se entende bem em que lugar recôndito da Festa estarão a trabalhar por andarem sempre junto ao solo ou por debaixo dele, o habitual rodopio provocado pelo transporte de materiais e a recolha de lixos e das palhas apanhadas pelas brigadas de limpeza do terreno. Camaradas e amigos iam cuidando de plantas e árvores que revigoram e revitalizam até Setembro, tratadas por mãos que lhes querem. A jardinagem é também uma tarefa em nada descurada, como comprovámos.
Lurdes Fernandes, reformada e militante, há uns anos que ganhou gosto ao trabalho de cuidar das laranjeiras, junto ao lago, quando vinha de Lisboa às jornadas. Há mais de dois anos que as «poda e levanta do chão», como nos disse, enquanto as regava. O prazer que ganhou pelas laranjeiras foi tanto que até fez recentemente uma curso de poda, em Lisboa, para cuidar das árvores de frutos. Durante a festa, ela acompanha os padeiros e a distribuição do pão pela Festa.
No espaço do polidesportivo, a meio da tarde, outra brigada de camaradas abriu as lonas verdes que servirão de tectos e refrescarão visitantes e praticantes das várias modalidades que a Festa oferece.
Já há tendas montadas no interior, e camaradas com férias marcadas para darem o seu contributo à construção da Festa, que mais não é do que a continuação da luta, que saberemos levar ao voto as vezes que forem necessárias. Há trabalho para todos e quem não sabe, pode sempre «aprender, aprender, aprender sempre».
1.º Convívio de comunistas da Fiequimetal
«A importância de todos colaborarem, no actual quadro de grande exigência, para sermos capazes de a construir é fundamental para que a Festa seja o ponto de partida para as batalhas eleitorais que se avizinham», afirmou Jerónimo de Sousa, no Primeiro Convívio da organização do PCP na Fiequimetal/CGTP-IN, sábado, na Quinta da Atalaia.
A organização do PCP na Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN) reuniu mais de 300 convivas, entre trabalhadores, representantes sindicais e familiares, num almoço-convívio, após o qual interveio o Secretário-Geral do PCP .
Antes, agradecendo a presença do Secretário-Geral, o dirigente e membro da Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN, João da Silva, apelou à continuação da luta dos trabalhadores pelos seus direitos, condenou a política de direita do Governo PS e dos restantes adversários da CDU, e recordou como é importante o contributo de todos para a continuação do crescimento e influência do PCP e dos seus aliados, tanto nos planos eleitorais que se aproximam, como nos locais de trabalho e nas lutas, salientando a importância que a Festa do Avante! pode ter para esse resultado.
Jerónimo de Sousa, de improviso e apressado por compromissos, também partidários, em Santarém,
começou por ser correspondido por um forte aplauso que pediu, em solidariedade com a luta do trabalhadores da Autoeuropa pelos seus direitos adquiridos.
Depois de salientar que as dificuldades na luta têm sido vencidas, na CDU, «graças ao reforço da organização partidária, porque estamos unidos na batalha pela transformação da sociedade, rumo ao socialismo, o Secretário-Geral caracterizou «a actual política de direita do Governo com os cortes nos salários, os despedimentos, a sua facilitação por via do Código do Trabalho e o ataque aos direitos laborais e sociais, à contratação colectiva», salientando que estas são as consequências da actual crise provocada pelo Governo PS.
Uma das provas de que vale a pena lutar, enunciada por Jerónimo de Sousa, «é a luta dos trabalhadores pela aplicação dos Contratos Colectivos de Trabalho, de que a Fiequimetal/CGTP-IN é um excelente exemplo», acrescentando que «só batalha a batalha podemos ir obtendo resultados».
E dessas, destacou as eleições, recordando como perante tanto esforço de militantes para uma luta que nos é tantas vezes desigual, são cada vez mais os camaradas e amigos que se deslocam centenas de quilómetros para ajudarem a construir a Festa e para conviver.